domingo, 31 de janeiro de 2010

Escrever me faz refletir e desabafar.

Chega um instante em que vc sabe que está à beira do limiar. Naquele limiar em que vc sabe que algo nao pode mais durar. Porque tudo tem um limites simples, que nao depende daquelas fronteiras que a gente delimita com a cabeça. "Até aqui eu vou..." Não, a vida tem disso: limites dos quais você não sabe, mas sente. Ou compreende. E aceita-os; porque é simplesmente o limite. Além daquilo é o abismo e dar um passo a mais é atirar-se. A única escolha é entre a lucidez e a insanidade.

Limites não se referem à disposição do espírito; porque limite é o fim da linha. Não há mais recurso para usufruir. Por isso, não se trata de um querer ou não querer. É a hora da impossibilidade de continuar. É freio último, o breque de mão à beira do rio.

Não há mais força, não há mais argumento, não há mais tentativa, não há mais esperança, não há mais ilusão. A mente cansa e o corpo também...
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Nesse instante, é chegada a hora de entender o limite e fazer meia volta. É hora de mudança e de promover a volta por cima...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

MAC pergunta: qual o sentido da vida?

Pamela responde:
A vida não tem sentido
a vida é o que a gente faz dela
estamos aqui de passagem, pra gastar o tempo

- :)

- qual seu objetivo com isso?

- tentar entender mais sobre o enigma da vida...

- E se a vida não for um enigma?

- ela é... pq nao tem uma regra para viver a vida

- e quem disse que ela tem mistérios a serem resolvidos? Podemos ser acasos moleculares... como as amebas

- é uma possibilidade

Por que a gente teima em querer saber de tudo se a grande maioria dessas informações não traz benefício algum para nossas vidas? Será a sensação/ilusão de estar no controle da situação, de não sentir-se ludibriado (a)? Ou será puro ego? Voyerismo?
Não tenho as respostas... só os questionamentos